PR: Policiais civis podem entrar em greve no Paraná

07-02-2012 11:36

 

Os agentes da Polícia Civil do Paraná podem entrar em greve na próxima semana, caso o governo do Estado não atenda as reivindicações da categoria. Os policiais reclamam da demora em conseguir a recomposição salarial da categoria.

Segundo Ademilson Antonio Alves Batista, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindpol), eles querem a recomposição salarial acumulada há mais de 10 anos, a modernização das delegacias, a retirada dos presos das cadeias, a contratação de mais policiais e novos equipamentos de trabalho.

Um policial civil, em início de carreira, recebe R$ 2,7 mil como investigador de quinta classe. Batista não quis informar qual a porcentagem de reajuste pleiteada para não prejudicar as negociações.

 

 


Os policiais devem realizar assembleia após o governo

do Estado apresentar a nova tabela de subsídios previsto

para o dia 14

"O governo prometeu apresentar uma nova tabela de subsídios no dia 14. No dia seguinte vamos realizar uma assembleia geral, em Curitiba, para avaliar a proposta. Se ela for boa, continuamos nosso trabalho. Caso contrário, discutiremos o que fazer para pressionar uma mudança. Além da greve, poderemos fazer passeatas e acampamentos", adiantou o sindicalista.

 

A categoria aguarda há seis anos a atualização do Estatuto da Polícia Civil que está completando 30 anos. De acordo com Batista, o documento inclui assuntos polêmicos que ainda estão sendo analisados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.

No Paraná, estão na ativa cerca de quatro mil policiais civis e três mil estão aposentados. Na região de Londrina trabalham aproximadamente mil profissionais divididos entre escrivães, delegados, investigadores, papiloscopistas e agentes de operações policiais.

Há uma semana a paralisação de policiais militares da Bahia levou ao caos a capital Salvador. Desde então, 94 homicídios foram registrados na região.

Na segunda-feira (6) seis pessoas saíram feridas em três confrontos ocorridos entre os grevistas acampados no prédio da Assembléia Legistiva da Bahia e homens do Exército. Bombas de efeito moral e tiros com balas de borracha foram usados nos embates. Equipes do Exército, em carros e helicópteros, monitoram a área

 

Fonte: odiario.com

 

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