Paraíba: “Era a bala comendo, e ele em cima do soldado. Ele ia matar o soldado!”

Alguém do povo ligou para a polícia solicitando uma guarnição para conter um homem com uma faca na mão, em via pública, na cidade de Monteiro (PB). Segundo informações, esse homem armado estaria ameaçando algumas pessoas.

Quando os policiais chegaram, deram ordem para ele soltar a faca. Não o fez. Ao contrário, avançou sobre um policial com a faca na mão. Aos PMs não restou outra alternativa, a não ser atirar no acusado, que morreu.

A polícia está investigando se o homem com a faca era um doente mental ou se estava sob efeito de alguma droga. Na nossa opinião, tanto uma como outra situação são indiferentes.

Seja quem for o acusado, não pode avançar sobre ninguém – muito menos em direção a policiais – com uma faca na mão. Se a história foi assim mesmo (é, inclusive, a versão de um ‘popular’ no vídeo abaixo), os policiais agiram dentro da legalidade.

Antes que alguém se manifeste dizendo que “se fosse algum ‘rico’ com a faca na mão em pleno ataque, os policiais não agiriam dessa forma”, nós aconselharíamos (aos ricos, no caso) a não confiarem muito nessa tese de que policiais têm mais medo de matar ‘alguém importante’ do que de morrer por essa pessoa.

Exemplo? Em outubro de 2010, um juiz de direito saiu do veículo com uma pistola 9mm em punho, em direção a um policial militar, em serviço. O caso aconteceu na Bahia.

Mesmo dizendo ser um juiz e [suponhamos] dirigir um carro de ‘rico’, o policial não pensou duas vezes: sacou sua arma, baleou e matou o magistrado.

Moral da história

Policial é um ser humano. Sua. Sangra. Chora. E também tem medo de morrer. Quando se vê em perigo, age como qualquer outro ser humano: não hesita e faz TUDO para salvar sua vida.

Clique aqui e veja a história do juiz que enxergava policiais como “seres imortais”. Abaixo, o vídeo do suposto doente mental de Monteiro (PB). 

Fonte: site ParaibaemQAP