Apeam informa que mais de 300 servidores ainda estão no local.
Reunião com o governo pode acontecer nesta quinta-feira (15).
Servidores da Polícia Militar (PM) pretendem continuar acampados em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas(ALE-AM) na madrugada desta quinta-feira (15) até conseguirem um diálogo com o governo. A greve da categoria foi deflagrada na tarde desta quarta-feira (14) após manifestação que iniciou em frente à Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A Associação dos Praças do Estado do Amazonas (APEAM) informou que uma reunião pode ocorrer na manhã desta quinta-feira (15). Segundo o órgão, mais 300 servidores ainda estão concentrados no local.
De acordo com Gerson Feitosa, presidente da Apeam, 10 municípios dos 62 do estado confirmaram a paralisação e que, no momento, o policiamento está normalizado apenas nas unidades de Choque e da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam). Segundo ele, as unidades operacionais estão paradas.
Feitosa afirma que o grupo recebeu uma mensagem do prefeito de Manaus, Artur Neto, que estaria articulando uma reunião com o governo. “Recebemos uma mensagem dele que se prontificou a entrar na discussão e diz que já ligou para o senador Omar e Aziz e para o José Melo. Iremos para essa reunião e assim que for informado ao local para colocar as pautas em dia”, disse.
O G1 não conseguiu contato com a Prefeitura e com o Governo para confirmar essa reunião.
O objetivo do grupo é aprovar pacotes legislativos que foram promessas do governador em 2014. “Queremos ir para essa reunião se ela realmente acontecer, viabilizar nossas propostas de forma urgente na ALE-AM e desmontar o movimento se for o caso. A categoria só vai desmontar o acampamento quando as propostas forem aprovadas. Estamos preparado para mais de dez dias de acampamento”, informou.
A categoria busca a reposição inflacionária, promoções, auxílio moradia, auxílio alimentação, auxílio fardamento e melhores condições de trabalho. “Não tem farda, não tem combustível, não tem pagamento, como vamos dar segurança à sociedade? Então, precisamos que o governos nos ajude. Não temos estrutura”, enfatizou.
Fonte G1