Espírito Santo: Coronel da PM é condenado a 18 anos de prisão

25-11-2012 23:27

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O coronel da reserva da Polícia Militar, Walter Gomes Ferreira, e o cabo da PM, Manoel Prado Neto, foram condenados a 18 anos de prisão por participar do assassinato do sindicalista João Nato, em 1997. Os dois podem recorrer da decisão em liberdade.

Os réus foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e com utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.

O então presidente do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo, João Nato, foi assassinado com quatro tiros, no dia 6 de junho de 1997, quando estacionava o carro na porta da casa onde morava, no bairro São Geraldo, em Cariacica, na Grande Vitória. Testemunhas disseram que três homens chegaram em um carro e atiraram contra ele. O sindicalista foi levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPES), o coronel da reserva da Polícia Militar, Walter Gomes Ferreira teria mandado matar o sindicalista porque João Nato teria se recusado a continuar pagando por um serviço de segurança que era prestado ou intermediado pelo coronel. Ao prestar depoimento sobre o caso, no ano de 2002 o coronel Ferreira negou qualquer participação no assassinato do sindicalista.

G1/ES

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