ES- Vamos lutar por migalhas?
03-12-2013 18:34
A Assembléia saiu. Parabéns aos guerreiros que foram na assembléia, sobretudo os do interior. Mas infelizmente, a proposta aprovada, por clara manipulação do condutor da assembléia, Flávio Gava, é de igualar nossa proposta a dos oficiais. Temos do governo, a inclusão de duas referência (2014 e 2015) e agora, a inclusão de uma escala especial. Lembrando que, os delegados já ganharão 2 especiais, os oficiais já ganharam 2 e os policiais civis já ganharam 2. Ou seja, nossa mobilização agora é pra mendigar um mínimo de igualdade. Mas espera: QUE IGUALDADE?
O salários dos praças é defasado. Olhando a tabela da GSE (escala especial), noto que um coronel vai pra reserva com um aumento de mais de 1500 reais com as duas gratificações embutidas. Isso mostra que, para os oficiais é uma ótima opção a inclusão das especiais. Mas um soldado da ativa ou os praças da reserva terão um aumento real bem menor. Um coronel da reserva ganha cerca de 18 mil reais, realmente não precisa pedir aumento.
Agora, a ACS dizer que estamos exigindo igualdade? Igualdade seria um aumento de 100% no salários dos praças, pois aí nosso salário seria proporcional. Comparando um soldado e um coronel na referência 10, a diferença é de R$ 12.800,28. É absurdo uma diferença tão grande. Fora as funções gratificadas que os oficiais exercem e faz essa diferença aumentar. E vamos falar de tratamento igual? Me poupe.
A proposta 470 foi abandonada publicamente hoje pela ACS, e de forma manipuladora a assembléia acatou. Irmãos de farda, é preciso abrir o olho e não se deixar levar palavras entusiasmadas que, por detrás, não servem a nossos interesses. A proposta digna para os praças é a primeira, com a inclusão das 4 escalas especiais, ampliação a ISEO e 43% de aumento. Olhemos o exemplo de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Ceará, Santa Catarina e outros. Já fomos o terceiro melhor salário do País, hoje, estamos ficando cada vez mais para trás. É vergonhoso.
O que teremos, com toda essa luta, será a inclusão de 2 especiais. Não tenho dúvida que teremos, porque o governo já está preparado para dar, afinal, ele deu para todos, porque não daria para os praças da PM? Vamos lutar por migalhas? Sim, é isso que nossa representação está fazendo. É preciso voltar a proposta inicial e ter atitudes mais enérgicas com o governo e mostrar que nossa classe tem força.
Hoje vi que temos força, mas não temos líder...
O salários dos praças é defasado. Olhando a tabela da GSE (escala especial), noto que um coronel vai pra reserva com um aumento de mais de 1500 reais com as duas gratificações embutidas. Isso mostra que, para os oficiais é uma ótima opção a inclusão das especiais. Mas um soldado da ativa ou os praças da reserva terão um aumento real bem menor. Um coronel da reserva ganha cerca de 18 mil reais, realmente não precisa pedir aumento.
Agora, a ACS dizer que estamos exigindo igualdade? Igualdade seria um aumento de 100% no salários dos praças, pois aí nosso salário seria proporcional. Comparando um soldado e um coronel na referência 10, a diferença é de R$ 12.800,28. É absurdo uma diferença tão grande. Fora as funções gratificadas que os oficiais exercem e faz essa diferença aumentar. E vamos falar de tratamento igual? Me poupe.
A proposta 470 foi abandonada publicamente hoje pela ACS, e de forma manipuladora a assembléia acatou. Irmãos de farda, é preciso abrir o olho e não se deixar levar palavras entusiasmadas que, por detrás, não servem a nossos interesses. A proposta digna para os praças é a primeira, com a inclusão das 4 escalas especiais, ampliação a ISEO e 43% de aumento. Olhemos o exemplo de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Ceará, Santa Catarina e outros. Já fomos o terceiro melhor salário do País, hoje, estamos ficando cada vez mais para trás. É vergonhoso.
O que teremos, com toda essa luta, será a inclusão de 2 especiais. Não tenho dúvida que teremos, porque o governo já está preparado para dar, afinal, ele deu para todos, porque não daria para os praças da PM? Vamos lutar por migalhas? Sim, é isso que nossa representação está fazendo. É preciso voltar a proposta inicial e ter atitudes mais enérgicas com o governo e mostrar que nossa classe tem força.
Hoje vi que temos força, mas não temos líder...
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