ES- Filho vira PM após ver a mãe combatendo crimes no Estado

13-05-2013 15:39

 


Há dois anos como policial militar, o soldado Saulo de Souza Moreira, de 22 anos, não teve dúvidas ao escolher qual carreira iria seguir ao completar 18 anos. Filho da também policial militar cabo Luciene Silva de Souza Lyra, ele sempre viu na profissão da mãe uma referência e não perdeu tempo ao se inscrever no concurso público com a oferta de vagas para soldado combatente em 2010.
 
“Desde criança, ver a rotina da minha mãe em ajudar as pessoas ao atender ocorrências na rua, sempre me motivou. Tomei gosto pela profissão e hoje trabalhamos em parceria. Ela transmite via rádio as ocorrências do 7º Batalhão, em Cariacica, e muitas vezes minha equipe é acionada para o atendimento”, conta o soldado Saulo.
 
Atualmente, a mãe do soldado é operadora de rádio no Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes). O órgão atende as ligações direcionadas à Polícia Militar pelo  190. Todas as ocorrências geradas são encaminhadas ao operador de rádio que aciona a viatura mais próxima para o local da ocorrência.
 
A cabo Luciene conta que muitas vezes acionou a viatura do filho para atender ocorrências de disparos de arma de fogo e combate ao tráfico de drogas em Cariacica. “Faz parte da nossa profissão, mas como mãe, não deixo de passar recomendações de que o trabalho seja feito sempre com cautela. Temos uma profissão que envolve riscos e meu alerta é que ele tenha cuidado para voltar inteiro para casa”, diz a cabo que ingressou na PM há 19 anos.
 
Luciene sempre fez parte da área operacional. No 4º Batalhão, em Vila Velha, atuou muito tempo no Grupo de Apoio Operacional (GAO), equipe especializada em abordagens de rua. Nesta época, Saulo tinha apenas 10 anos, mas já com a certeza de que seguiria o mesmo caminho. Atualmente, ele faz parte do GAO do 7º Batalhão e dá apoio à tropa que atende ocorrências diárias.
 
“Minha mãe é minha referência. Assim como eu, ela entrou cedo na PM e sempre desempenhou o trabalho operacional nas ruas, ajudando pessoas ou combatendo crimes. Sempre recebi apoio para trilhar o mesmo caminho.  Tanto que agora, por coincidência, também atuo no GAO”, diz Saulo.
 
“Sempre apoiei meu filho na sua escolha.  Não podia receber um presente melhor de Dia das Mães. Sinto muito orgulho em ver que ele se tornou um policial assim como eu. É uma profissão arriscada, mas muito gratificante. Sabemos que não podemos mudar o mundo, mas tanto com o trabalho de prevenção ou de repressão, conseguimos ajudar muita gente”, conclui Luciene. 
 
Folha Vitória

 

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