ES- Enivaldo dos Anjos quer convocar diretor do Detran-ES para CPI da Máfia dos Guinchos

07-04-2015 13:52

 

Foto: Dayana Souza
Dayana Souza
 
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende apurar a possível existência de uma Máfia dos Guinchos, Enivaldo dos Anjos (PSD), voltar a afirmar que deseja convocar o diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES), Fabiano Contarato, para ser ouvido pelos deputados.
Além de Enivaldo, a comissão ainda tem os deputados Marcelo Santos (PMDB), vice-presidente; Janete de Sá (PMN), relatora; Marcos Bruno (PRTB) e Raquel Lessa (SDD), como membros titulares.
“A minha sugestão é de que ele seja ouvido, até porque a gente quer saber dele quem são as empresas que estão efetuando essas apreensões, em quais municípios elas funcionam. Acho que o depoimento ideal é a partir do Detran-ES, que é o órgão que concede as autorizações”, disse o deputado, que já havia manifestado essa vontade semanas atrás, quando iniciou o processo de recolhimento de assinaturas para abrir a comissão.
O presidente da CPI também informou que serão encaminhados ofícios à Junta Comercial para que descobrir quem são os donos das empresas e pátios, estacionamentos e depósitos para onde vão os veículos apreendidos, além de seus sócios.
A instalação da CPI deve ser feita na sessão da próxima quarta-feira (08). O grupo terá até 90 dias para investigar as denúncias e apresentar relatório.
Quinta CPI
Durante a sessão desta tarde, os deputados aprovaram a abertura da quinta Comissão Parlamentar de Inquérito desta Legislatura. A proposta foi protocolada por Euclério Sampaio (PDT) tem como objetivo investigar denúncias de realização de despesas na área da saúde, por parte do Governo do Estado, sem a existência de empenho.
Ainda na área da saúde, a deputada Eliana Dadalto (PTC) discursou na Tribuna da Casa sobre o fechamento da maternidade e do fim dos atendimentos de urgência e emergência no Hospital Rio Doce, em Linhares.
A parlamentar contou que esteve reunida, nesta segunda (06), com representantes dos servidores que atuam no hospital. De acordo com ela, os trabalhadores alegam que há atraso no repasse dos convênios e isso afeta os funcionários, que acabam ficando sem salários e com uma carga de trabalho grande. “O município de Linhares pede socorro”, enfatizou ela.
Dadalto pediu a ajuda do presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Doutor Hércules (PMDB), para que acompanhe de perto a situação do hospital.
Kleber Andrade
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa leu, durante a sessão desta segunda (06), o termo de composição da Comissão Especial criada para investigar as obras do estádio Kleber Andrade, em Cariacica, e a execução dos projetos Campo Bom de Bola I e II.
O grupo terá Bruno Lamas (PSB) na presidência, Pastor Marcos Mansur (PSDB) e Cacau Lorenzoni (PP), como membros efetivos. Os suplentes são Freitas (PSB), Sérgio Majeski (PSDB) e Erick Musso (PP). A instalação da comissão está prevista para a sessão desta terça (07).
“Gostaria de deixar muito claro que agora é hora de produzir. Agora é hora de pouca falácia, de muito trabalho e de muita produção para buscar a resposta concreta sobre os assuntos pertinentes a essa comissão, que são as obras do Campo Bom de Bola I e II e do estádio Kleber Andrade”, enfatizou Bruno Lamas.
De acordo com ele, os temas serão divididos na comissão, ou seja, os contratos das obras desses dois projetos serão analisados em separado. O deputado revela que todo o trabalho parte de denúncias e questionamentos que serão investigados. “Existem muitos contratos a serem auditados, analisados e, somente em seguida, a comissão poderá apresentar um relatório apontando se houve falhas ou não dentro desses programas. Nós não podemos, nesse momento, que sim. Mas existem indícios, e nós vamos atrás deles”, ressaltou o presidente da comissão especial.
O regimento da Assembleia permite que pessoas sejam convocadas pela comissão, caso seja necessário para prestar esclarecimentos sobre os contratos e as obras. Os resultados das investigações serão apresentados a cada quinze dias, durante audiências públicas. O grupo tem até 180 dias para apurar possíveis irregularidades nos contratos das obras.
Fonte: www.eshoje.com.br
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