Caso para ‘estudo’: Tenente mata sargento ao confundi-lo com assaltante

Ambos estavam de folga. Ambos queriam apenas ajudar a sociedade.

Quem tem sangue policial nas veias não consegue assistir a um assalto, à paisana, e deixar os bandidos fugirem, caso tenha condições de reagir. A questão é: até que ponto isso é seguro?

No Rio de Janeiro, o sargento Helder Evanio, 34 anos, estava de folga e viajava em uma Van, quando três homens anunciaram o assalto dentro do veículo, na tarde dessa quinta-feira (28).

De acordo com a imprensa local, os bandidos estavam com uma pistola de brinquedo. O sargento reagiu e conseguiu balear dois acusados. Um deles morreu, e o outro conseguiu fugir.

Porém, quando saiu da Van, o sargento foi confundido com um assaltante e alvejado por vários tiros disparados por um tenente da PM que passava pelo local, também de folga. O sargento morreu no local e um passageiro ficou ferido.

Horas mais tarde, o oficial se apresentou na delegacia. Segundo o portal Extra, o delegado tratou o caso como legítima defesa putativa, pois “ele agiu por achar que seria atingido.”

“Menos mal”...

“Felizmente” (com aspas bem grandes!), a vítima foi um policial. Já pensou se o tenente mata qualquer outro ser humano que estava apenas tentando evitar um assalto?

Fonte:  ParaibaemQAP